O Segundo Rei da Bélgica

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Hey, pessoinhas! Em época de tensão política, impeachment, piadas e memes na internet, eu prefiro ficar com meus animes, séries livros e joguinhos viciantes e, quem sabe, arranjar uma passagem pra Pasárgada. Mas hoje trouxe um texto que escrevi no ensino médio, para uma aula de história em que precisávamos escolher um momento histórico e adaptá-lo para um conto. Eu escolhi a história do rei Leopoldo II da Bélgica, o qual conquistou o território do Congo e o explorou de forma terrível. Apesar de ser um texto escrito no ensino médio, achei que ficou bem legalzinho e eu ganhei a nota máxima nele *me gabando* - só não lembro agora até que ponto ele é real ou fictício, mas acredito que grande parte dos fatos narrados sejam verídicos. De qualquer forma, espero que apreciem a leitura! <3


O Segundo Rei da Bélgica
Na Bélgica de 1835, nascia um pequeno príncipe loiro de olhos azuis, que mais parecia um anjo. Essa criança chamava-se Leopold Louis Philippe Marie Victor, ou simplesmente Leopoldo II. Ele era um bebê muito frágil e estava sempre doente. Na sua infância, foi uma criança pouco feliz e muito tímida, pois seu pai não lhe dava muita atenção e sua mãe, a quem era muito ligado, morreu quando ele tinha apenas quinze anos, tornando-o uma pessoa muito reservada.

Como era o príncipe herdeiro, Leopoldo II seguiu a tradição belga de se alistar para o Exército, servindo os granadeiros como segundo-tenente quando ainda era uma criança, em 1846. O jovem príncipe passou por diversas provações enquanto esteve no exército, porém nunca deixou de ser uma pessoa retraída.

Num belo dia, Leopoldo II conheceu uma linda dama chamada Henrietta Marie, a filha do arquiduque da Áustria, pela qual apaixonou-se perdidamente. Os dois uniram-se numa fabulosa cerimônia que envolveu nobres belgas e austríacos, e logo tiveram quatro lindas crianças, três moças loiras de olhos claros e um menino traquinas que adorava cavalgar pelos campos verdes do reino.

O menino foi chamado de Leopoldo em homenagem ao pai, e era um garoto muito feliz e cheio de energia. Era o único filho legítimo do príncipe, porém o pequeno Leopoldo teve uma morte trágica aos nove anos de idade, num acidente na própria casa. A morte de seu filho abateu imensamente Leopoldo II, e foi um dos poucos momentos em que o príncipe se mostrou emocionalmente instável.

Pouco tempo depois desse infeliz episódio, o rei, Leopoldo I, também faleceu de uma terrível doença. Em seu leito de morte, transferiu o trono a seu filho legítimo, Leopoldo II, pedindo perdão por ter sido um pai tão ausente e dizendo-lhe que teria uma vida longa e seria tão bom para o reino quanto ele foi.

Arrasado pela sucessão de mortes na família e apoderado do trono, Leopoldo II se tornou uma pessoa diferente. Então rei, ele passou a exercer seu lado diplomático com maestria, fazendo acordos com diversos países. No dia em que recebeu a coroa, Leopoldo II disse:

— Meu maior desejo é deixar a Bélgica maior, mais forte e mais bonita!

E foi o que ele fez a partir daquele dia, construindo vias públicas e melhorando o país e as condições de vida da população.

Quando estava por volta de seus cinquenta anos, Leopoldo II chamou à corte seus mais fiéis súditos e disse-lhes, em particular:

— Estou pensando numa coisa que melhorará muito a imagem de nosso país, que não anda lá muito destacada, meus fiéis companheiros.

Os súditos entreolharam-se, pensativos, pois não era do feitio do rei contar seus planos aos outros, mesmo aos mais fiéis subordinados.

— Pois bem, sabeis que nesses tempos está acontecendo a tal da Corrida Imperialista, na qual os países todos estão buscando uns pedacinhos de terra na África, Ásia e até aquele continente lá no Sul, a Oceania?

Todos consentiram, afinal era impossível não notar a pressão feita pelas grandes potências para conseguir territórios e disseminar sua ideologia, cultura e poder.

— Bom, a Bélgica não é lá uma grande potência, mas não achais que deveríamos possuir algum território nosso? Digo, existe um território na África chamado Congo, e como não tem ninguém dominando-o ainda, eu pensei em adquiri-lo para mim.

— Para Vossa Majestade? - Perguntou um súdito, o mais baixo deles. - Estais dizendo que pretendeis ter um território em vosso nome, e não em nome da Bélgica?

— Sim. Afinal, semana passada houve a Conferência de Berlim e, veja se tu acreditas, não me foi concedido o território do Congo em nome da Bélgica! Repartiram aquele pedaço de terra entre França e Portugal, e só sobrou uma terrinha que talvez ainda valha a pena. Por esse motivo, estou pensando num acordo para que eu consiga aquela terra em meu nome, para o bem de nossa nação.

— Vossa Majestade, respeitamos vossa vontade e autoridade. Se assim quiserdes, assim será. Sabeis que nenhuma palavra sairá de nossas bocas sobre este assunto.

— Claro que não sairá. Agora, peço-vos que tragais este homem. - Leopoldo entrega aos subordinados um desenho com o nome "Henry Morton Stanley" escrito embaixo.

Algum tempo depois dessa reunião, o rei belga adquiriu o território restante do Congo para si, dando-lhe o nome de Estado Livre do Congo e tornando-se soberano deste.

Num certo dia, Leopoldo II recebeu a visita de Henry Stanley - um explorador patrocinado inicialmente pelos Estados Unidos e Inglaterra - e para a estranheza de seus súditos e da corte, pediu uma reunião particular com o homem.

— Stanley, meu amigo! Sabes que estive esperando por notícias tuas?

— Sim, eu não pude enviar nenhuma mensagem, pois os ingleses estão me espionando... Mas não te preocupes, ninguém desconfia de nada.

— Ótimo. Como estão as "explorações"?

— Vão muito bem. A quantidade de marfim e borracha que consegui já é suficiente para cobrir a construção de uma cidade inteira, do tamanho de Bruxelas, acreditas nisso?

— Hahahaha! E nós dois sabemos que não usarei esse dinheiro para construir cidades, não é?

— O engraçado é tu me dizeres isso sem o mínimo de culpa. Mas tudo bem, tu és o rei, não? E eu, enquanto estiver recebendo pelo meu trabalho, não sou nada além de um explorador a mando dos Estados Unidos da América.

— Hahahaha! Tu és uma comédia, Stanley. Pois bem, quero ver a tua exploração dando resultados. Ah, já andaste por Paris, certo?

— Eu conheço o mundo inteiro, já estive em lugares que tu nem imaginas, Leopoldo. Mas Paris, ah, Paris! Aquele lugar, e aquelas mulheres, não era disso que ias me falar?

— Exatamente, exatamente! Conheces Blanche?

— Blanche Zélia Joséphine Delacroix? E quem não conhece, meu amigo?

— Tens razão. Aquela mulher foi uma dádiva de Deus, não achas?

— Realmente. Sabes que da última vez que fui a Paris, ela esperava um filho? E estavam dizendo que era teu...

— Meu? Será verdade?

— Oras, se algum dia tu voltares a Paris, pergunta pessoalmente a ela. Agora, preciso ir. É uma longa viagem daqui até o Congo, mas passarei na Inglaterra antes para prestar umas contas.

— Está bem, está bem, Stanley! E eu irei a Paris quando puder, para tirar essa história a limpo. Continua com o bom trabalho, sim?

— Como o senhor mandar! Até a próxima!

Não demorou muito para que o rei criasse a Associação Internacional Africana, da qual se tornou presidente. Ao criar a Associação, Leopoldo II fez um discurso muito bonito:

— Para abrir à civilização a única parte do nosso mundo que não tínhamos ainda entrado, para furar a escuridão que paira sobre povos inteiros, é, ouso dizer, uma cruzada digna deste século de progresso. Para isso, prometo reprimir o tráfico de escravos, zelar pela preservação dos congoleses agora sujeitos ao meu governo e melhorar suas condições morais e materiais de existência. Incentivarei as missões e outras empresas com fins filantrópicos e científicos, sem qualquer restrição ou impedimento e, claro, garantirei o livre comércio.

No dia do discurso da Associação, Leopoldo II encontrou-se em particular com Henry Morton Stanley e outros dois homens que estavam ajudando-o a roubar do Estado Livre do Congo, esclarecendo aos amigos suas palavras no discurso que ocorrera mais cedo:

— Sabem, amigos, é uma questão de criar um novo Estado, tão grande quanto possível, e de executá-lo. É claro que neste projeto não há possibilidade de conceder o menor poder político para os negros. Isso seria absurdo.

Stanley, mais astuto e sarcástico, comentou:

— É verdade. Afinal, pela forma como a tua Força Pública os está escravizando e matando, não daria para imaginar o senhor amando os congoleses.

— A Força Pública, aquele exército inútil de oficiais europeus e formado por soldados negros? Eles não estão fazendo mais que a sua obrigação! Eu dei a ordem para que arrancassem a mão de cada vítima morta. Quem sabe assim, aqueles africanos não passam a trabalhar com mais afinco, conseguindo-me mais marfim?

— Não te preocupes, quaisquer que sejam os meios, estão dando certo. - disse um dos homens na conversa.

— Pois bem. Não temos nenhum espião, Stanley? - perguntou o rei, preocupado.

— Não, senhor. Não temos nenhum espião, porém o comerciante britânico Charles Henry Stokes foi preso por comércio ilegal no Congo, e como o senhor disse que o comércio era aberto, isso chamou um pouco a atenção do público, principalmente porque o homem era britânico...

— E apenas por isso estão julgando a minha pessoa?

— Mais ou menos. Outro dia, o secretário de Estado britânico para as colônias afirmou que os trabalhadores indígenas reclamaram de sofrer trabalho forçado, flagelações e mortes. Não tive nada a ver com isso, mas parece que os boatos estão se espalhando... Se eu fosse você, faria alguma coisa a respeito. Mas agora, preciso ir.

— Acho que tuas mensagens vieram um pouco tarde dessa vez, não é, Stanley?

— E como o senhor pode confiar num homem que trabalha para ti sendo patrocinado pelos americanos e britânicos? Se eu posso trair a um lado, posso trair ao outro também. Mas, acho que essa foi minha última mensagem ao senhor. Adeus, Leopoldo Victor!

Assim, Stanley e os outros dois homens deixaram Leopoldo em seu escritório, pensativo e nervoso, a imaginar uma forma de esclarecer os boatos, que eram verdadeiros, de suas atrocidades.

Dentro daquele castelo, porém, havia alguém que estava mais infeliz na história. Era Henrietta, a esposa de Leopoldo. Os dois já não se davam bem desde a morte do filho, e Henrietta sabia que seu marido possuía uma amante em Paris, para onde ele sempre viajava com a desculpa de fazer acordos.

Uma vez a rainha escreveu a uma amiga, e em sua carta dizia:

"Se Deus ouvir minhas preces, eu logo morrerei, caso nada mude."

Fosse pelo desgosto de uma vida tão infeliz, ou por alguma doença que a acometeu, Henrietta morreu em 1902, deixando apenas as duas filhas com o pai, que já não ligava para a família há muito tempo, pensando apenas nas riquezas e na dominação do pobre Estado Livre do Congo.

Alguns meses depois da morte da esposa, Leopoldo II cometeu uma de suas maiores loucuras: desfilou com sua amante parisiense Blanche Delacroix e os dois filhos do casal. Neste dia, muitos familiares e amigos estavam presentes, causando comentários nada agradáveis:

— Leopoldo, aquele rapaz tímido e reservado, agora está um louco, veja só!

— Eu sempre soube que esse moço faria alguma crueldade na vida! Pobre Henrietta, casou-se e morreu de desgosto!

— Se teu pai estivesse vivo, teria te deserdado! Ó, que rei terrível, Leopoldo II! O rei louco! Desfilando por aí com uma prostituta e com dois filhos bastardos, onde já se viu?

Após essa demonstração de loucura, todos os representantes de direitos morais de outros países se voltaram contra Leopoldo e tiraram-no do poder do Estado Livre do Congo. Assim, esse Estado foi chamado de Congo Belga e transferido à Bélgica como colônia oficial, terminando assim a terrível exploração e crueldade causadas por aquele rei, que nasceu como um anjo e morreu como um insano, em 17 de dezembro de 1909.

8 comentários:

  1. Não conheço a história de Leopoldo II para saber o que é real e o que é ficção no seu conto, mas gostei muito do que li! Fiquei imaginando aonde essa história toda chegaria, uma pena que Leopoldo se deixou levar pela ganancia e fez o que fez no Congo. E fico com pena da família também, deixada de lado como se não fosse nada. =/

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    1. Olha, eu lembro que na época pesquisei bastante, então pelo menos uns 90% dos fatos devem ser verdade hahahaha
      Obrigada! É triste mesmo, principalmente porque isso tudo aconteceu de verdade e sabemos que não foi a única vez. =/

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  2. Embora Leopoldo tenha mudado completamente sua personalidade eu não o chamaria de insano. Hoje em dia, esse tipo de coisa não é nada além de algo comum... Alguém que se corrompe por poder e riquezas, ou então que não dá o devido valor no que possui... Claro, não estou dizendo que é correto, mas não é difícil de achar.

    Legal o conto, achei muito interessante! Sinceramente, quando vi o tamanho minha alma preguiçosa começou a chorar t.t. Mas comecei a ler e sem perceber já estava perto do final, querendo mais (ahsuashuhsa). Queria poder estudar história com textos assim, seria legal hehe...

    E PARA TUDO que eu preciso falar desse layout divo ♥ Cara, tá tudo lindo! Adorei as ilustrações da Jen no cabeçalho *^*

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    1. Pois é, na verdade essas últimas falas das pessoas peguei de biografias reais, então as pessoas realmente o achavam louco, mas o triste é que isso não aconteceu uma só vez na história e existem pessoas até piores. :/

      HUAHAUHA é um pouquinho longo, eu sei xD Essa foi a aula mais legal que tive de história!

      Obrigada pelo elogio ao layout! *u*

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  3. Oooooi Helo! <3
    Goste do conto, achei muito bem escrito, e não manjo nada de história pra saber onde está a ficção e onde entra a realidade. XD Acho que seria divertido estudar história desse jeito, com contos cheio de reviravoltas e tal - mais legal que os textos mornos da maioria dos livros didáticos, né?
    Respondendo seus comments (não lembro se já respondi um deles, então vai tudo aqui mesmo): fico feliz que tenha te apresentado o blogskins ♥ Aparentemente o post fez sucesso com bastante gente, então espero que tenha servido às pessoas de alguma maneira. E assim como você, eu adoro trabalhar o topo do layout - mas tenho aprendido mais e mais coisas pro CCS e códigos bacanas, acho que deixa o layout bonito por inteiro ♥ E olha, acho que apesar da ausência, você tá mandando muito bem, hahaha!
    Sobre o meme playlist, foi você que falou que não ouve Kpop, né? Acredite se quiser, tinham vários outros cantores e bandas no meu celular, e caiu mais os Kpops mesmo... Mas, bom, apesar de dramática, concordo contigo que a playlist foi coerente, HAHAHAHA XD
    Beijinhos :*

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    1. Shana! <3

      Olha, que eu me lembre uns 90% do que está escrito são fatos reais, até algumas falas peguei de biografias e tal, agora certeza eu não tenho porque já faz tempo hahahaha. Com certeza, foi a minha melhor aula de história essa! Adoraria que os livros fossem assim!

      Ah sim, você tinha comentado alguma coisa sobre o post do photoshop, mas o outro não! Sim, o CSS e o topo devem se complementar, assim o blog consegue ficar ainda mais bonito e harmonioso. Então devemos sempre nos atualizar porque é cada efeito interessante que surge, né? E obrigada! hahaha

      Comigo aconteceu o mesmo naquele meme, coloquei milhares de bandas mas só caiu uns 10% delas (também, no meio de 500 músicas só seriam escolhidas 20, muita coisa ficaria de fora mesmo xD) - como eu disse, espero que o drama seja só na playlist e sua vida não esteja tão bad vibes assim! hahahahaha

      Beijos! ;*

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  4. YOOOOO HELO \O/

    NEM ME FALE EM ANIMES, LANÇOU ONTEM A TERCEIRA OVA DO ARCO PASSADO DE KAMISAMA <333333 Meu deus, eu vou surtar tanto com essa desgraça <3 E em agosto lançam a última <3............SEGUREM MEUS FORNINHOS!

    Enfim, antes de tudo: QUE NOME DO CAPETA É ESSE DO TIOZÃO LEOPOLDO!? Gézuis, imagina essa criança assinando uma chamada!? Passava um dia inteiro :v

    Bem, mas focando na história, ela me lembrou de uma frase do lelouch (protagonista de Code Geass) que diz o seguinte "Se quiser por a prova o caráter de um homem dê-lhe poder." O conto ficou muito bom! Como eu num me lembro de muita coisa sobre história (muito menos sobre a bélgica) eu não manjei onde tá a ficção e onde tá a realidade, mas isso me lembrou até mesmo um pouco de Hakuouki, pois são duas histórias aparentemente fictícias, mas que ensinam sobre a história de um país melhor do que muito livro por aí O/

    Enfim, vou ficando por aqui O/

    P.s: Tu sabe o que aconteceu com as filhas do primeiro casamento dele!? Fiquei com pena delas! Pô a mãe faleceu o pai virou um fdp e ainda a amante toma o lugar com os filhos dela '-'

    Kiss

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    1. Hello Hina-chan! o/

      AAAH eu ainda não assisti nenhuma OVA de Kamisama! Mas preciso ver, afinal parecem rolar muitas situações surtantes <3

      HAUshUHAUHSUH aparentemente antigamente os caras tinham os nomes tudo assim, já viu o nome completo do Dom Pedro I? -q

      É verdade, essa frase resume bem a história. E obrigada! >3 A maioria das coisas é realidade sim; acho que seria muito legal se agente pudesse aprender hisória só com animes e textos assim hahahaha

      Eu não sei o que acontece com as filhas do Leopoldo... *pesquisando* AH, beleza, bom, a história das filhas também é bem tensa! Uma das filhas casou-se com um príncipe lá, mas ele era meio doidinho e depois de alguns anos e dois filhos, eles se divorciaram - mas o cara gastou todo o dinheiro dela, então ela ficou individada e ainda foi presa porque ele deixou a dívida no nome dela! Coitada D; A outra filha casou também com um príncipe, mas ele também se revelou um fdp e os dois se divorciaram, mas ele passou uma DST pra ela. Aí depois de um tempo ela se casou de novo, mas esse segundo marido já era melhor. A terceira filha também se deu bem, ela casou com um príncipe descendente de Napoleão Bonaparte e teve uma vida feliz, mas eles só se casaram quando ela tinha mais de 30 anos. Enfim, a vida era difícil nessa época huahauhauhuaha (fonte: www)

      Beijos!

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