Atualizações do Mês - Setembro

Hello, calopsitas, my old friends... I've come to talk with you again... Como vão, querides? Eu estou naquelas de sempre. Reclamando bastante da minha falta de tempo e tudo o mais - porque, sério, cadê o tempo? Cadê?? O que estou fazendo é acordar pelo menos uma hora mais cedo do que deveria pra poder tentar colocar um pouco de ordem nas coisas, mas nunca é suficiente. Ai, ai. Ultimamente, tenho aprendido muito e prestado muita atenção a expressões idiomáticas, tanto em inglês quanto em português (graças à tradução que ando fazendo), inclusive eu fico pensando nisso do nada; por exemplo, vou lá pegar uma água na cozinha e de repente "nossa, tal expressão ficaria bem naquela frase!" - é, eu sou biruta mesmo, ignorem.

Anyway, vamos entrar no assunto aqui. Bem, vocês deviam estar se perguntando sobre as atualizações do mês (ou não). Como devem ter percebido (ou não), eu não trouxe atualizações do mês de agosto porque simplesmente não tinha nada além da 7ª temporada de GoT e, embora eu possa falar bastante sobre GoT, eu não queria trazer um post só sobre isso. Então, resolvi esperar mais um mês para ver se conseguia adiantar mais coisas, e até que deu certo, apesar de ainda estar relativamente fraco (principalmente com relação a animes... uugh...). Bom, fazer o quê, vamos tentando voltar ao ritmo nos próximos meses...

Em Algum Lugar nas Estrelas (livro) ★★★★★

Em Algum Lugar nas Estrelas, de Clare Vanderpool, é um romance intenso sobre a difícil arte de crescer em um mundo que nem sempre parece satisfeito com a nossa presença. Pelo menos é desse jeito que as coisas têm acontecido para Jack Baker. A Segunda Guerra Mundial estava no fim, mas ele não tinha motivos para comemorar. Sua mãe morreu e seu pai... bem, seu pai nunca demonstrou se preocupar muito com o filho. Jack é então levado para um internato no Maine. O colégio militar, o oceano que ele nunca tinha visto, a indiferença dos outros alunos: tudo aquilo faz Jack se sentir pequeno. Até ele conhecer o enigmático Early Auden. Early, um nome que poderia ser traduzido como precoce, é uma descrição muito adequada para um prodígio como ele, que decifra casas decimais do número Pi como se lesse uma odisseia. Mas, por trás de sua genialidade, há uma enorme dificuldade de se relacionar com o mundo e de lidar com seus sentimentos e com as pessoas ao seu redor. Quando chegam as festas de fim de ano, a escola fica vazia. Todos os alunos voltam para casa, para celebrar com suas famílias. Todos, menos Jack e Early. Os dois aproveitam a solidão involuntária e partem em uma jornada ao encontro do lendário Urso Apalache. Nessa grande aventura, vão encontrar piratas, seres fantásticos e até, quem sabe, uma maneira de trazer os mortos de volta – ainda que talvez do que Jack mais precise seja aprender a deixá-los em paz.

Desculpem pela sinopse gigantesca, mas eu não encontrei nenhuma que fosse mais curta pela internet (essa é a do próprio livro) e realmente acho que não dá pra enxugar mais do que isso. Enfim! O que me atraiu nessa obra de primeira foi a capa, mas depois que comecei a ler, vi que o conteúdo é tão bom quanto a dita cuja.
Em Algum Lugar nas Estrelas é um livro mágico e cativante. O fato de se passar na época da Segunda Guerra Mundial, embora muito importante para a história, não é o foco da trama - afinal, estamos falando de dois garotos de treze anos num colégio militar interno para meninos no norte dos EUA. Tanto é que quando a guerra acaba durante o livro, isso é tratado em, o que, um parágrafo e história que segue. Os personagens são maravilhosos - principalmente Early, é claro, por quem simpatizei muito no decorrer do livro. Early tem autismo, no entanto a autora preferiu manter o termo "garoto estranho" porque, realmente, na época ninguém sabia nada sobre autistas. Mas isso não importa, porque Early tem uma mente fascinante e consegue fazer coisas incríveis como, não só decorar centenas de números da sequência de Pi, mas ainda sentir o cheiro e enxergar as cores dos números - e principalmente, enxergar uma história nos algarismos. No começo fiquei lembrando do Pi das Aventuras de Pi, por causa do nome e das aventuras em alto mar, mas este Pi aqui tinha um significado bem diferente. É uma bela trama de perdas, encontros, descobertas e compreensão sobre o mundo e sobre os personagens. Personagens estes que, lembrando, tem apenas treze anos e tiveram que passar por momentos muito infelizes na vida. O que mais gostei foi a mistura de ficção com realidade - e de como elas se mostram tão interligadas, sendo que tudo fica mais imersivo por se tratar de uma narração em primeira pessoa. Outro ponto positivo é que o livro é bom e constante do começo ao fim; basicamente, dá vontade de ler tudo de uma vez. Acho que, sinceramente, se eu falar mais, estrago, haha. Leiam essa belezinha, não vão se arrepender. <3

La La Land ★★★★★

Ao chegar em Los Angeles, o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling) conhece a atriz iniciante Mia (Emma Stone) e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo enquanto perseguem fama e sucesso. (sinopse retirada daqui)

É, eu finalmente assisti ao musical vencedor de vários Oscars que estava com tanta vontade! La La Land me agradou muito, sei que muitos não gostaram e meteram o pau no filme, mas sinceramente não entendi qual o grande problema. O musical ficou digno daqueles de antigamente, talvez não tão deslumbrante quanto os clássicos, mas desmerecê-lo e afirmar que é ruim, aí eu discordo. Os atores talvez poderiam ser melhor selecionados (embora eu goste bastante de ambos e ache que eles interpretaram super bem), talvez atores da Broadway que realmente trabalhem com musicais? Enfim, mas tirando isso, o filme é lindo! A fotografia é linda e as músicas são ótimas, eu amo o quanto esse diretor mostra sua paixão pelo jazz em seus filmes (estamos falando do mesmo diretor de Whiplash, um dos meus favoritos) e a trama é super bem escrita. O final talvez tenha sido amargo, mas nada que estragasse a bela história que foi contada de duas pessoas atrás de seus sonhos. A sacada dos figurinos sempre coloridos foi meio esquisita de início, mas tem um grande significado e achei uma boa escolha. Concluindo, eu adorei La La Land e já quero ver de novo; nem preciso dizer que recomendo, certo? ;)

Game of Thrones (7ª temporada) ★★★☆

Oh ho ho, lá vamos nós falar de GoT novamente! Não que seja muito necessário, já que TODO MUNDO já falou muito sobre isso, mas eu preciso registrar, afinal é meu blog. E, ah, obviamente teremos spoilers por aqui. Bom, vamos começar do começo! Foram apenas sete episódios, o que tornou a temporada um tanto apressada - oras, já fizeram dois episódios bem mais longos, por que não dividi-los em mais dois e colocar um ritmo um pouco mais lento e fazer 10 episódios como nas outras temporadas? Eu entendo que tem a questão tanto do orçamento quanto do tempo de produção, mas pô HBO, é a série de maior sucesso de vocês. Enfim, né, relevemos. Aí vamos lembrar do fato de que o Fantasma não apareceu nessa temporada - o que não faz sentido porque 1) eles usaram CG pra fazer aqueles puta dragões, o que custava fazer o lobo e 2) até parece que o Fantasma ficaria longe do Jon. Ok, relevemos. Mas a temporada teve coisas boas também, vou chegar lá. Ah, sobre o ship polêmico Jonerys: eu nem vou entrar nesse assunto, só digo que eu concordo com a aliança deles e inclusive já shippava há um bom tempo, risos.

Ok, agora sobre o que eu gostei: não houve muitas mortes escandalosas e, antes que me xinguem, sim, eu sei que isso é meio que uma "marca" de GoT, mas sério, tem mortes desnecessárias e eu não gosto de ver tanta gente morrendo. A melhor morte que vi nessa temporada foi a do Mindinho, porque finalmente, e fora isso não teve mais mortes muito relevantes, talvez só a de Olenna, que era uma personagem de quem gostava bastante. Então, fiquei feliz por isso (embora tenha ficado surpresa que Jon Snow/Targarien é tipo o Seiya e não morre jamais). O segundo ponto positivo foram os dragões em ação, porque né: dragões, cara! Dragões são demais, e aquela cena em que Daenerys leva um deles (que eu nunca sei qual é porque definitivamente não consigo distinguir um do outro e me surpreendo com quem consegue) pra tacar fogo no exército inimigo inteiro é muito épica! Também achei interessante a revelação sobre a verdadeira origem de Jon, que é algo que muda bastante a perspectiva da história - afinal agora ele é sem dúvida o herdeiro do trono; não que isso importe, pois tanto nós quanto Jon sabemos que isso não é nada perto da ameaça que terão que enfrentar dos Caminhantes Brancos - os quais, sinceramente, acho extremamente overpower, mas estamos falando de um mundo de fantasia onde há dragões e pessoas que revivem, então né. Deixa rolar. De qualquer forma precisava-se mesmo de um inimigo que unisse todos os humanos, embora Cersei não esteja muito a fim de se juntar a ninguém (ô bichinha egoísta, depois ficou chorando que o boy/irmão foi embora). Apesar disso eu não odeio a Cersei. Ainda acho que o Jaime irá traí-la ou algo assim, tenho quase certeza de que ela vai morrer na próxima temporada (mas tomara que não, como eu disse, fico triste com tantas mortes).

Um dos pontos negativos que eu gostaria de citar é a questão da previsibilidade: essa temporada foi meio previsível, tudo foi dando meio que certo e as coisas aconteceram meio que como já imaginávamos. Faltou aquele brilho das primeiras temporadas em que qualquer coisa podia acontecer no capítulo seguinte, sabem? Inclusive a cena daquela batalha dos suicidas & Daenerys contra os zumbis foi um pouco forçada, ficou na cara que foi só pro dragão morrer e os Caminhantes Brancos ganharem um dragãozinho (que, aliás, foi nomeado atrás daquele irmão fdp da Dany, o Viserys). E o Bran, tipo ??? Ele sabia de tudo mas não revelava quase nada, qual a utilidade desse poder então? Sansa e Arya também foram um pouco desmerecidas, mas no final elas mostraram que são fodas juntas e, sério, saudades de ver alguns Starks reunidos assim.

Bom, eu acho que num geral, em termos de trama e desenvolvimento de personagens a série não atingiu a expectativa dos fãs (ou ao menos a minha); em termos de fotografia, direção e computação gráfica, foi maravilhosa como sempre, 10/10; em termos de propaganda e memes, a mesma coisa, 10/10; e em termos de imprevisibilidade, como já disse, ficou mediana. A gente ficou sim um pouco decepcionado com essa temporada, pelo menos eu fiquei, vide as três estrelas e meia, mas não é como se ela não tivesse tido seus pontos positivos e tudo o mais. Talvez o hype tenha sido muito grande, não sei. Acontece. Mas de qualquer forma, ainda estou esperando ansiosa pela próxima temporada!
(Affe, eu falo demais, nem eu me aguento; desculpem-me pela minha existência)

Hotarubi no Mori e ★★★★

A história de Hotarubi no Mori e se foca em uma pequena garota chamada Hotaru. Ela se perde em uma floresta que popularmente é dita como uma floresta em que vivem vários espirítos. Lá, Hotaru se depara com um jovem utilizando uma máscara de raposa. Ele se diz um espiríto com uma maldição que o fará desaparecer no momento que um humano tocá-lo. (sinopse adaptada daqui)

Ah, esse é outro filme que vinha querendo assistir há um bom tempo! Mas minha vontade cresceu mesmo quando li uma fic baseada nele e achei a história muito bonita. É um filme singelo, na verdade, apesar de ter uma narrativa muito interessante, ele é rápido e simples - acho até que poderia ser um pouco mais longo para nos submergir ainda mais nos feels, porém ele já conseguiu passar sua mensagem. Talvez como eu já sabia o que aconteceria no final, o impacto não foi tão grande em mim, mas tenho certeza de que se for assistido sem fazer ideia do que se trata a história, será bem emocionante. Eu gosto muito do final (e cuidado que a partir daqui posso soltar algum spoiler de leve) - apesar de triste, era inevitável, e posso até enxergá-lo como uma bela metáfora de nossas vidas; mesmo sem a fantasia, nós sempre desejamos o que não podemos ter e às vezes só conseguimos um pequeno momento de felicidade com algo que buscamos tanto e então ele se vai. Ou uma metáfora para os próprios relacionamentos, de que nada é para sempre e devemos aproveitar os momentos enquanto durarem. Enfim, é uma história que me agradou bastante - inclusive a trilha sonora é bem gostosa, embora eu esperasse um pouco mais dos gráficos. Oh well, já estou entrando em muitos detalhes; a conclusão é que é sim uma boa animação e eu recomendo bastante. <3

Ghost - Do Outro Lado da Vida ★★★★★

Sam Wheat (Patrick Swayze) e Molly Jensen (Demi Moore) formam um casal muito apaixonado que tem suas vidas destruídas, pois ao voltarem de uma apresentação de "Hamlet" são atacados e Sam é morto. No entanto, seu espírito não vai para o outro plano e decide ajudar Molly, pois ela corre o risco de ser morta e quem comanda a trama, e o mesmo que tirou sua vida, é quem Sam considerava seu melhor amigo. Para poder se comunicar com Molly ele utiliza Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg), uma médium trambiqueira que consegue ouvi-lo, para desta maneira alertar sua esposa do perigo que corre. (sinopse retirada daqui)

Bem, acho que eu já deveria ter assistido a esse filme antes, porque é um clássico, eu diria, mas lá estava eu uma bela noite, zapeando pela TV, quando o encontro bem no comecinho, e por que não aproveitar? É um ótimo filme, embora eu seja suspeita pra falar porque adoro histórias que abordam questões espirituais (mesmo sendo americano, e os americanos veem essas coisas de uma forma diferente da que eu vejo) - mas Ghost consegue passar isso de uma forma bem bonita. É um filme triste, na verdade, se pararmos para pensar no que realmente acontece na trama, mas é impossível não morrer de rir com a atuação da Whoopi Goldberg (que interpreta a médium). Acho que o enredo foi super bem aproveitado, contado num bom ritmo e, apesar de estarmos falando de um romance, ele tem alguns elementos de drama, suspense e comédia que deixam tudo bem equilibrado. Sem contar aquela música super famosa que compõe a trilha (que eu nem sabia que era desse filme lol), já traz todos os feels e coisa e tal. Bom, nem tenho muito o que dizer, essa obra é ótima e recomendo sem medo! <3

Ostentações

Bom, eu ando me esquecendo de anunciar esse tipo de coisa aqui pelo blog ultimamente, o que faz com que eu me xingue bastante, porque ainda nem sequer abri uma página para colocar os prêmios que o L'Énigmatique já ganhou. Mas tudo a seu tempo, tudo a seu tempo. Enfim! Queria compartilhar as plaquinhas que ganhei nesta edição do Emotion Contest, na qual fiquei em quarto lugar e estou muito honrada! Novamente, obrigada por esse projeto que eu adoro, Shana, e por dar tantas plaquinhas e prêmios lindos pra todo mundo! ;u;

TOP 5 / TOP 10 / Agradecimentos

Yep, é isso. No próximo post tem surpresas (ou talvez nem seja tão surpreendente assim). Um beijão na bunda de vocês! ;*