Mulheres na Literatura: suas criações

sexta-feira, 23 de março de 2018


Oláá, calopsitas lindonas! Como têm passado? Bem, eu voltei bastante rápido dessa vez, o que significa uma melhora razoável, acho que estou no caminho certo de novo. Estou trabalhando bastante minha organização para poder fazer tudo o que eu quero. Claro que, dentro disso, entra a questão da prioridade - algumas coisas sempre terão prioridade sobre outras, mas não significa que eu deva deixar as outras completamente de lado. E assim vamos seguindo o curso da vida. Ultimamente, tenho conseguido ir bastante ao cinema (graças à carteirinha de estudante e minha possibilidade de ir ao cinema nos dias mais baratos da semana lol) e tenho lido bastante. Falando em leitura, o post hoje é sobre isso, então vamos entrar no assunto sem muita enrolação. ♥



Na atividade interativa do Together deste mês, Shana e eu nos unimos para falar sobre um assunto que considero de suma importância: mulheres na literatura. Já repararam, quando estamos na escola, como praticamente só nos pedem para ler obras de autores homens? Como os livros que caem no vestibular são todos escritos por homens? Como, na faculdade, por exemplo, parece que as obras escritas por homens têm importância e relevância muito maior do que as escritas por mulheres, que muitas vezes nem sequer são citadas? Bem, a Shana fala bastante sobre isso e toda a importância da literatura feminina no post dela; aqui, eu vou trazer dez autoras e obras que, na minha opinião e experiência, são sensacionais e deveriam ser conhecidas por todo mundo. Optei por citar as autoras, em si, já que algumas delas possuem mais de uma obra maravilhosas; outras são poetas e portanto seus poemas estão divididos em várias compilações diferentes. Coloquei, portanto, uma por uma abaixo, em ordem alfabética. Sigam-me os bons! o/

♠ Cecília Meireles {Ou Isto ou Aquilo}

Eu poderia dizer tranquilamente que Cecília Meireles (1901-1964) foi uma das pessoas que me inspirou o prazer da leitura, sobretudo no que diz respeito à poesia. Não vou escrever aqui a biografia dela, como viveu, o que fez, isso uma rápida pesquisa no Google pode dar a resposta. Vou dizer, no entanto, como ela me marcou com um livro infantil.
Ou Isto ou Aquilo foi o primeiro livro de poesia que li na minha vida, e já perdi a conta de quantas vezes o reli. É impossível não se encantar com as poesias simples e graciosas, às vezes até com uma lição bonita, que, junto aos desenhos que me lembro bem da edição que tive, formavam uma obra tão única e inesquecível. Seus poemas, ora lúdicos, ora literais, ora simbólicos, ora reais, fizeram a magia da leitura crescer de forma instigante dentro de mim.
Cecília Meireles não escreveu somente poemas infantis, mas também de todo o tipo (dos quais, alguns dos meus favoritos são "Motivo", "Lua Adversa" e "Ou Isto ou Aquilo"). Sobre si mesma, sobre a forma como enxergava as coisas, e fez coisas maravilhosas, como inaugurar a primeira biblioteca infantil do Brasil, no Rio de Janeiro. Ela também recebeu diversos prêmios em sua carreira. Portanto, vamos apreciar o trabalho dessa brasileira incrível?
Em uma citação: "Liberdade - essa palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda".

♠ Clarice Lispector {Perto do Coração Selvagem}

Foi apenas bem recentemente que li alguma coisa de Clarice Lispector (1920-1977), e devo dizer que me impressionei muito. Sua escrita é completamente diferente de tudo que eu já tinha lido, não é linear, não é bem contadinha, passo a passo, fácil. É uma escrita que intercala momentos completamente diferentes da narrativa, e ainda assim, no fim, você consegue compreender como um todo. Você consegue sentir, às vezes até demais, aquilo que ela transmite através das personagens. Eu juro que nunca tinha lido uma coisa escrita dessa forma antes, foi uma experiência única. E, sim, só li uma obra dela até agora (Perto do Coração Selvagem), e provavelmente preciso ler outras para assimilar melhor seu estilo, mas mesmo só por este livro, já posso dizer que Clarice Lispector foi uma escritora impressionante.
Ela consegue colocar toda a sua alma, seus pensamentos às vezes até perturbadores de tão filosóficos, dentro de seus personagens e temos uma visão bem íntima da perspectiva deles, de forma que somos até tragados para dentro de suas cabeças. Não sei se isso é feito dessa forma em todos os seus livros, mas certamente Clarice Lispector merece grande respeito e apreciação como escritora. ♥
Em uma citação: "Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

♠ Hiromu Arakawa {FullMetal Alchemist}

É claro que eu não poderia deixar de citar uma mangaká aqui, afinal, acho que mangás são uma forma de literatura, certo? Quantos de nós não crescemos lendo mangás e gibis? Fora que desenhar e escrever é algo extremamente complexo e trabalhoso. Então, embora eu tenha muitas autoras que admire, Hiromu Arakawa (1973-presente) se destaca com um dos melhores mangás já criados: FullMetal Alchemist.
FMA é uma obra tão surpreendente e original que eu acho até difícil descrevê-la. Hiromu criou todo um universo em sua história, utilizando-se de elementos existentes na realidade, como física, química e estudos científicos, e também religiosos e históricos. O que é fantástico é que ela consegue unir todos esses elementos e fazer uma trama surpreendente, principalmente com personagens super carismáticos e uma boa dosagem entre comédia e drama. Não tem como ficar entediado durante os 108 capítulos que contam a história dos irmãos Elric, que, no fim, vai muito, muito além de somente dois irmãos procurando pela pedra filosofal para recuperar seus corpos. É repleta de mistérios, problemas, críticas sociais e tudo o mais que uma obra poderia ter para ser excelente.
E, claro, eu não poderia deixar de citar, pois isso é importantíssimo: além da história, como se trata de um mangá, a autora não só escreveu o roteiro, como também o desenhou. Ou seja, essa mulher brilhante de tão talentosa não merece só Palmas, mas Tocantins inteiro!
Em uma citação: "Não há tal coisa como a perfeição. Este mundo não é perfeito e, por isso, ele é lindo."

♠ Jane Austen {Orgulho e Preconceito}

O que falar de Jane Austen (1775-1817) que já não tenha sido dito, não é mesmo? Sei que todos a conhecem por Orgulho e Preconceito e, sim, que eu poderia comentar sobre alguma outra obra menos conhecida; mas, para minha infelicidade, só consegui ler este livro dela até agora. Mas, por ele, já pude ver o quão impressionante essa autora era.
Orgulho e Preconceito é uma obra que, mesmo tendo sido escrita em 1797, consegue ser incrivelmente atual. Ela mostra exatamente a sociedade da época, mas com uma personagem que pensa à frente de seu tempo, sendo portanto uma bela de uma crítica e ao mesmo tempo contendo um romance como nunca antes retratado. A beleza desse livro são, justamente, os personagens. Alguns detestáveis, outros apaixonantes, vemos o mundo pela perspectiva de uma jovem mulher que é um tanto rebelde às imposições sociais da época (e que, incrivelmente, algumas delas perduram até hoje). Vemos seus questionamentos e mudanças em suas emoções ao longo do livro, tudo isso escrito de uma forma maravilhosa. É um livro extremamente enriquecedor, e acho que nem preciso dizer o quanto recomendo.
Em uma citação: "Muitas vezes perdemos a possibilidade de felicidade de tanto nos prepararmos para recebê-la. Por que então não agarrá-la toda de uma vez?"

♠ Malala Yousafzai {Eu Sou Malala}

Malala Yousafzai (1997-presente) é outra de minhas grandes inspirações. Sendo tão jovem como é, recebeu o prêmio Nobel da Paz, é ativista pelos direitos das mulheres e do acesso geral à educação e criou o Fundo Malala, uma organização que faz o trabalho de integrar maior educação às meninas em regiões onde essa educação ainda é escassa, como o Paquistão, Afeganistão, Índia, Nigéria, Líbano, etc. Ela luta por tudo o que eu acredito e gostaria que fosse lutado no mundo. É uma menina com uma história impressionante, com uma garra e capacidades fora do comum.
Em seu livro "Eu Sou Malala", o qual eu já comentei um pouco aqui em uma das atualizações do mês, ela conta sua história e a história de sua família, mostrando todo um processo político que aconteceu no Paquistão, principalmente com relação à chegada e aumento da força do Talibã naquele país. Com este livro, conseguimos entender, do ponto de vista de uma menina que viveu lá, essa situação tão complexa pela qual estas regiões têm vivido. Malala sofreu uma tentativa de assassinato pelo Talibã quando tinha 15 anos, por sua voz cada vez mais elevada na luta ao direito da educação para meninas. Por sorte, Malala conseguiu sobreviver (diferente de Marielle Franco - e com isso vemos que a história somente se repete, em lugares diferentes, mas pelos mesmos motivos), e continua lutando pelos seus ideais. Eu torço muito, muito mesmo para que essa menina consiga continuar estes projetos e que realmente a situação melhore nestes lugares.
Em uma citação duas citações: "Quando o mundo está em silêncio, mesmo uma única voz se torna poderosa."
"Nós somos humanos e é parte da natureza humana que nós não aprendemos a importância de uma coisa até que seja arrancada das nossas mãos. No Paquistão, quando fomos impedidas de ir à escola é que me dei conta de que a educação é muito importante, e a educação é um poder para as mulheres. E é por isso que os terroristas têm medo da educação. Eles não querem que as mulheres seja educadas porque elas vão se tornar mais poderosas."

♠ Mary Shelley {Frankenstein}

O que falar dessa mulher, que escreveu um dos meus livros favoritos da vida? Mary Shelley (1797-1851) é considerada a primeira pessoa a escrever um livro de ficção científica, e eu acho isso sensacional. Frankenstein é uma obra tão única que a vemos até hoje sendo adaptada, reescrita, usada de inspiração para outras obras. Shelley não escreveu só este livro, é claro, e seus outros títulos são alguns das quais eu mais tenho vontade de ler, porque adoro seu estilo.
O que eu gosto nessa obra é o questionamento que ela faz em torno do quão longe o ser humano pode ir pela ciência e por seus ideais, e quais as consequências disso. Podemos ver o quanto seu personagem principal, Victor, vai ficando obcecado e depois mudando suas concepções; conseguimos sentir pena e ao mesmo tempo medo da criatura, e depois vemos uma inversão entre os papéis de criador e criatura. É muito, muito interessante e original, é daqueles livros que eu preciso pegar e ler de tempos em tempos, e cada vez que leio saio com uma percepção diferente.
Em uma citação: "Seria o homem de fato ao mesmo tempo tão poderoso, virtuoso e magnífico, e ainda tão vil e baixo?"

♠ Rupi Kaur {Outros Jeitos de Usar a Boca}

Ah, Rupi Kaur (1992-presente) e sua poesia arrebatadora. Essa moça canadense que nasceu na Índia surgiu do nada, com um livro independente que continha uma série de poemas intimistas, e acabou atingindo os corações de milhões de pessoas no mundo.
Outros Jeitos de Usar a Boca é um livro maravilhoso, com poemas ora chocantes, ora tristes, ora tão sutis que você simplesmente quer ler mais e mais. Ela utiliza uma estética bem diferente, e talvez por isso muita gente não tenha gostado (sim, eu vi muitas críticas à obra). Depois, fui descobrir que a falta de letras maiúsculas, o estilo e a pouca pontuação são intencionais: a autora quis manter-se próxima da escrita punjabi, de sua terra natal, então houve uma mistura de linguagem com inglês e punjabi, e por isso a tradução para o português foi bem difícil. Ainda assim, o livro é ótimo e eu não tiraria seu mérito por conta desse estilo (aliás, pelo contrário, achei que assim ficou bem mais interessante!).
Talvez, por ter uma linguagem mais simples, muitas pessoas a tenham desprezado. Mas e a importância de se falar sobre coisas que precisam ser faladas? Eu penso que a maior beleza desse livro foi ter falado sobre temas tão fortes e fáceis de se identificar, quando se é mulher, e ainda por cima de uma forma tão escancarada e ao mesmo tempo floreada.
Em uma citação: "se você nasceu com / a fraqueza para cair / você nasceu com / a força para levantar".

♠ Sarah Andersen {Sarah's Scribbles}

Sarah Andersen (1992 - presente) é uma ilustradora e cartunista norte-americana que começou lançando tirinhas na internet, se não me engano, no Tumblr. Suas tirinhas fizeram tanto sucesso que ela começou a lançar até livros e foi bastante reconhecida por isso! O que não é para menos, porque suas tirinhas tem um toque muito especial: é impossível não se identificar. Sarah retrata as situações do dia-a-dia, coisas como o que seu gato faz, ou situações bem corriqueiras, como as dificuldades que temos para dormir, mas retratadas de forma engraçada, porque, bem, na verdade são engraçadas mesmo. Além do humor e de situações corriqueiras, Sarah também faz críticas ao governo e ao modo de vida da nossa sociedade atual.
Eu a sigo há alguns anos, vendo sua página no Facebook e, depois, Twitter e Instagram. Apesar de ela vender seu trabalho, sempre publica tirinhas inéditas nas redes sociais, e gosto bastante da forma como ela está sempre se comunicando com o público que tanto a apoiou: na internet. Acho a Sarah um exemplo de pessoa, uma inspiração total (até porque ela tem pensamentos políticos parecidos com os meus), e óbvio que recomendo a todos procurarem por suas tirinhas e seus livros. ♥
(não vai ter frase, pois, tipo, tirinhas humorísticas xD)

♠ Simone de Beauvoir {Mal-entendido em Moscou}

Eu conheci Simone de Beauvoir (1908-1986) meio por cima em razão de seus feitos à causa feminista, muito presente em suas obras, principalmente em O Segundo Sexo. Porém, eu ainda não tive a oportunidade de ler este livro; na verdade, só pude ler, até o momento, Mal-entendido em Moscou, que é um romance curtinho e maravilhoso e, de certa forma, para mim, enriquecedor.
Beauvoir não falava apenas sobre feminismo, mas também sobre questões políticas e sociais. Nesse pequeno romance, podemos ver como cada personagem tem opiniões diversas sobre o que acontecia na Rússia em 1966, ou seja, época da União Soviética. Talvez seja interessante estudar um pouco esse período para entender o que se passa historicamente no conto, mas também, caso não saiba, não vai afetar a forma como se recebe a mensagem da história (pelo menos comigo foi assim, afinal eu estou longe de ser uma expert em história da Rússia... Embora tenha ficado bem curiosa sobre isso, agora xD). Isso porque o foco do livro é, na verdade, o casal principal: dois idosos que vão fazer uma viagem de um mês a Moscou. Gostei muito do modo como a narrativa é intercalada sutilmente entre os dois protagonistas, mostrando ao leitor como se dá o "mal-entendido" porque o leitor, diferente dos protagonistas, entende os dois pontos de vista apresentados.
É o tipo de livro que você não consegue parar de ler ou de sorrir, é aquele tipo de livro que dá pra ler em uma sentada, entendem? Por isso eu me surpreendi. Não imaginava que Beauvoir, além de escrever obras tão complexas e consagradas por sua luta aos direitos das mulheres, tivesse também textos mais simples (e com simples, não quero dizer pobres ou ruins, muito pelo contrário) como este.
Em uma citação: "A humanidade é masculina e o homem define a mulher não em si, mas relativamente a ele: ela não é considerada um ser autônomo."

♠ Sylvia Plath {Poemas diversos}

E, por fim, Sylvia Plath (1932-1963). Eu a conheci através da minha amiga Bel, que sempre foi uma grande fã desta ilustre romancista e poeta. O primeiro contato que tive com ela e sua vida foi assistindo ao filme Sylvia - Paixão Além das Palavras (2003). É claro que o filme não é 100% fiel à sua biografia, longe disso, até porque ainda há coisas desconhecidas sobre a escritora, mas é possível ter uma noção de quem ela foi.
Eu ainda não tive a oportunidade de ler propriamente um de seus livros, aliás, estou esperando A Redoma de Vidro chegar em casa para poder finalmente colocar minhas mãos em seu único romance. Sylvia Plath é mais conhecida por seus poemas, os quais já li, sim, alguns, e são extremamente fortes e complexos. Ela fala sobre diversos temas: seus sentimentos e percepções, a depressão, morte, injustiças, a condição feminina, amor, a guerra; enfim, sobre tudo o que importava. Tudo o que sentia, tudo o que precisava externalizar. Ela não poupava palavras fortes e cruéis, e ler seus poemas é como entrar num mundo completamente intenso e emotivo, no qual você não consegue deixar de sentir o que a poesia quer passar.
Acho que muitas pessoas a julgam pela sua história, quando na verdade deveriam apreciar sua escrita brilhante e distinta. ♥
Em uma citação: "Como é frágil o coração humano — / espelhado poço de pensamentos. / Tão profundo e trêmulo instrumento / de vidro, que canta / ou chora."


É claro, eu sei, que faltaram muitas e muitas autoras consagradas e obras a serem citadas aqui. Mas, eu não acho que seria justo citar uma obra ou autora sem antes sequer ter lido, certo? Infelizmente, nessa minha vida, ainda não tive tempo de ler todas as obras de todas as autoras que eu gostaria (é só dar uma olhada na minha lista no Skoob lol), e é por isso que ainda pretendo fazer uma segunda parte desse post, assim que tiver lido mais um pouco. Não será mais contabilizado para a atividade interativa nem nada, lógico, mas eu preciso fazer uma segunda, talvez terceira partes desse tema com as autoras e obras que eu mais gosto e acho essenciais (inclusive de literatura de ficção científica, infanto-juvenil, YA [jovem adulto] e outras que falam bastante sobre representatividade). Aliás, estou aceitando recomendações. ♥

Bem, é isso. Espero que tenham gostado, foi um post um tanto diferente, mas bem divertido de escrever e espero que seja útil de alguma forma também!

3 comentários:

  1. Seu post deixou o meu no chinelo, Helo <3
    Ficou lindo e organizadinho, e eu fiquei satisfeita em saber que, embora eu não tenha lido, conheço a maioria das mulheres que tu citou nesse post! Inclusive ia citar a Mary Shelley, porque eu nunca soube que um clássico que virou mito popular foi criado por uma mulher, e fiquei em êxtase quando descobri - mas aí você já tinha falado dela e deixei pra lá, HAHAHAHA!
    Acabou que fiz meu post meio na pressa (eu e meus esquecimentos sem fim) e aí não ficou a altura do teu uwu/ mas agradeço a oportunidade de escrever sobre o tema contigo! Adorei sua lista e acho fantástico como nem precisa muito pra falar de escritoras e autoras mulheres - uns minutos e você cita vários nomes, né? Uma pena que elas nem sempre recebam o destaque que merecem :<
    Enfim!

    Vi sua resposta da blogagem, vi o post do layout novo (QUE INCLUSIVE ESTÁ UM AHAZOK, ADOREI O TOPO, AMEI AS CORES E ADOREI O YATO DE SUBIR A PÁGINA, HAHAHAHA) e só não comentei mesmo porque é, a vida, a preguiça, essas coisas que eu sempre cito como razões dos meus sumiços. Fazer o que. -qqq

    Beijinhos Helo <3 parabéns pelo seu hábito da leitura e por esse monte de recomendações legais!

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  2. Primeiramente: QUE COISA MAIS LINDA ESSE TEU LAY, MEU DEUS YATINHO LINDO MARAVILHOSO SEDUZINDO AQUI NO TEU BLOG! SÉRIO, ADOREI AS TONALIDADES, O CABEÇALHO E O YATO DE VOLTAR AO TOPO SHUAHAUSHAUSHAHSAUSHU

    Segundo: Sobre o post interativo - ME SENTINDO A PESSOA MAIS ANTI-SOCIAL DO MUNDO PORQUE EU NÃO PARTICIPEI DO POST INTERATIVO Ç-Ç (bem, na verdade eu simplesmente não pude, esse semestre minha faculdade tá uma correria que nem fim de semana eu tenho descanso ç-ç). ENFIMMMMM, mas sobre as autoras.... Indo me esconder num cantinho bem escuro porque só conheço a de FullMetal e ainda só vi o anime.... Mas o maior problema não é o fato de eu só ler obras escritas por homens, o problema mesmo é que eu não tenho o costume de ler livros (um péssimo hábito meu, mas que até hoje não consegui corrigi-lo). Mas não duvido em nada da grandiosidade dessas escritoras! Aliás, me lembro sobre você ter comentado da Malala e estou chocada com a minha ignorância em não saber que Frankenstein foi escrito por uma mulher! NÃO CREIO QUE FOI UMA MULHER QUE DEU VIDA A UMA DAS MAIORES E MAIS FAMOSAS OBRAS DO MUNDO!

    Ah, e uma pequena curiosidade sobre a autora de FullMetal: Ela é uma mulher que veio da fazenda por isso que ela uma uma vaquinha para se representar xD Aliás, há outras mangakás também muito talentosas como a Yana Toboso de Kuroshitsuji, que mete umas referências históricas muito topzeras além de mostrar sem medos a podridão da sociedade da época, e ser extremamente talentosa no desenho! Ela sabe fazer cenas muito bem contextualizadas, parece tudo milimetricamente calculado. Ah, tem também as autoras de Noragami! Eu adoro as artes que elas usam nas capas dos mangás, além claro da história que começa simples e divertida e vai ficando mais densa e misteriosa com o passar dos capítulos! E lógico que eu não poderia deixar a autora de Akatsuki No Yona, a mulher que resolveu mostrar que shoujo pode ser muito mais do que uma simples histórinha de romance! Que pode ter ação, aventura, um desenvolvimento topzero na protagonista, questões políticas, guerra.... Enfim, eu posso não ler livros, mas pelo menos nos mangás eu conheço boas autoras XD

    Enfim, vou ficando por aqui!

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  3. Conheço praticamente todas as mulheres citadas. Só não conhecia a Simone de Beauvoir e Rupi Kaur. Muito obrigada por esse post, Helo! ;u;
    Tá maravilhoso demais!
    E parece que foi ontem que vi a Malala numa notícia, quando ela ficou conhecida. A história dela é emocionante!

    Hiromu Arakawa é maravilhosa, né? Além de FMA ser uma história incrível, ela não deixa passar um detalhe! É impressionante e notável a evolução dos personagens na história dela! ;u;

    Um beijo e um pão de queijo ;*

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