Atualizações do Mês - Fevereiro e Março

Alô, alô, calopsitinhas! Como têm passado? Demorei um pouco dessa vez, eu sei, peço desculpas, mas as últimas semanas estiveram super corridas e eu quase nem consegui postar hoje. No último fim de semana, fui viajar para a praia de novo com a minha filha, irmã e mãe e a Ollie está completamente viciada na praia, não fala em outra coisa. Acho que vou ter que me mudar. xD

Mas, finalmente entrando no assunto que interessa: hoje trago um post de atualizações dos meses de fevereiro e março, que não tem muita coisa, como de costume nos últimos meses (quando será que vou ter tempo de atualizar meus animes? Minhas séries? Meus mangás? Descubra amanhã, no Globo Repórter!). Mas falando sério, eu gostei muito de escrever esse post porque só assisti filmes lindos e maravilhosos que eu estou com a mão coçando para recomendar. Na verdade, se eu tivesse coragem suficiente, acho que pegaria um megafone e gritaria a todo o pulmão: "ASSISTAM A ESSES FILMES!!!" porque, sério, como eu amei esses títulos todos. Especialmente o primeiro e o último, que é uma animação que me fez chorar litros e litros literalmente (conto a história quando chegar a vez dele).

Este mês eu ainda li Outros Jeitos de Usar a Boca (Rupi Kaur), Perto do Coração Selvagem (Clarice Lispector) e Mal-entendido em Moscou (Simone de Beauvoir), porém, como já comentei bastante sobre eles no post passado, então não vi a necessidade de falar de novo aqui. Mas confiram lá, pois são livros maravilhosos e tudo de bom, escritos por mulheres sensacionais, e eu sugiro que todas as pessoas do mundo leiam, apenas. hahahaha

Legenda da minha avaliação

★ - Uma estrela

☆ - Meia estrela

♥ - Adiciono no final quando acho a obra preciosa demais para ter só cinco estrelas

Blade Runner 2048 ★★★★★♥

"California, 2049. Após os problemas enfrentados com os Nexus 8, uma nova espécie de replicantes é desenvolvida, de forma que seja mais obediente aos humanos. Um deles é K (Ryan Gosling), um blade runner que caça replicantes foragidos para a polícia de Los Angeles. Após encontrar Sapper Morton (Dave Bautista), K descobre um fascinante segredo: a replicante Rachel (Sean Young) teve um filho, mantido em sigilo até então. A possibilidade de que replicantes se reproduzam pode desencadear uma guerra deles com os humanos, o que faz com que a tenente Joshi (Robin Wright), chefe de K, o envie para encontrar e eliminar a criança." (sinopse retirada daqui)

Ufa, então vamos lá, porque esse filme é preciso ser discutido com um carinho especial. Primeiro, quem não assistiu o primeiro Blade Runner, lá dos anos 80, não vai entender nada, então é claro que é preciso assisti-lo antes, afinal, este aqui é uma continuação. Eu adoro ficção científica e toda essa vibe de robôs e tecnologia dominando os seres humanos, e neste filme vimos que os androides (replicantes) que existiam lá no primeiro filme foram quase todos dizimados (exceto por alguns que fugiram) e agora existe uma nova geração desses androides, teoricamente mais obedientes. E então, descobrimos que uma replicante (dessas que fugiram) teve um filho, e disso parte toda a trama, pois um robô teve uma criança, então imaginem a desgraça e o caos que seria para a sociedade se isso fosse divulgado para todo mundo. Só que: o nosso blade runner K é, nada mais, nada menos, que um replicante também, e ele começa a ter suas dúvidas internas e ficar, bem, meio rebelde.
Eu achei a trama sensacional, e vemos que ela continua realmente as questões abordadas no filme original. Aquela coisa de que, será que devemos culpar os androides por quererem se ver livres de sua condição? Afinal, tudo o que eles desejam é a liberdade, bem como qualquer povo que se vê escravizado de alguma forma e começa a perceber isso. Sim, eles são robôs, é verdade, mas se um deles chegou até a gerar uma vida, até que ponto podemos dizer que eles são tão inferiores aos seres humanos? E por que os seres humanos têm tanto medo daquilo que eles mesmos criaram? E vemos então as pessoas naquele cenário todo brilhante e tecnológico, mas na verdade as cidades são cheias de pessoas vazias que não têm um sentido para onde ir.
Em questão de efeitos visuais e fotografia, o filme está perfeito, aliás, eu não esperava menos de uma obra que prometia ser uma continuação de Blade Runner, e curti imensamente. Gostei também do Ryan Gosling no papel principal, ele é um bolinho. <3 Aliás, foi legal ver o Harrison Ford de novo também, eu fiquei meio que o filme inteiro até essa parte pensando "será que ele vai aparecer"? xD
Enfim, recomendadíssimo, acho que vale super a pena (principalmente se você gosta do primeiro, como eu.) ♥

Corra! ★★★★★

"Chris (Daniel Kaluuya) é jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador." (sinopse retirada daqui)

Pensem num filme que me surpreendeu. Eu gostei muito de Corra! pois, embora seja um filme do gênero terror, ele não tem aquelas coisas idiotas de filmes de terror, eu encaixaria mais num suspense dramático, mas talvez, pelas últimas cenas, ele deva ser classificado como terror mesmo. Bom, não sei, só sei que foi um filme positivamente surpreendente. Não é à toa que ganhou o Oscar de melhor roteiro. Eu não cheguei a assistir os outros filmes que concorreram na categoria ainda, mas achei que esse teve uma trama muito bem construída e eu gostei da forma que ele abordou vários assuntos e, bem, como realmente nos surpreendeu em alguns momentos. Acho que ele veio numa época bem precisa, porque, apesar de mostrar uma situação que você fica "mas isso é muito absurdo", você ao mesmo tempo fica "...mas até que poderia acontecer, porque tem cada louco no mundo". Mas, independente de tudo, o final é ótimo (e a seguir podem vir pequenos indícios de spoilers, então leia apenas se quiser) - eu particularmente prefiro mil vezes finais como o desse filme do que aqueles finais super conceituais ou onde o mal se dá bem ou ressurge das cinzas, aparecendo no final e mostrando "há, eu não morri não!".

Enfim, recomendo bastante, mesmo pra quem não curte muito o gênero. 8)

Pantera Negra ★★★★★

"Após a morte do rei T'Chaka (John Kani), o príncipe T'Challa (Chadwick Boseman) retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T'Challa logo recebe o apoio de Okoye (Danai Gurira), a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri (Letitia Wright), que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong'o), a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás." (sinopse retirada daqui)

Eu fiquei tão feliz de conseguir assistir a esse filme no cinema! Apesar de que eu ainda gostaria de ter visto no Imax ou algo assim, porque acabei indo numa salinha que não ajuda muito no 3D, mas tudo bem. Esse filme é tudo de bom porque, embora a história não seja a coisa mais incrível e inusitada do mundo, ele traz umas misturas muitíssimo necessárias nas telinhas do mundo: pessoas negras (acho que só tem dois brancos com papéis mais relevantes), África, tecnologia, ficção científica, mulheres poderosíssimas (bota poder nisso), e um final bem bom, até com uma crítica ao Trump (hahahah, sério). E é claro que eu chorei, porque sem choro em filmes não sou eu, né? Bem, o resultado é que, antes de assistir, eu pensei que seria "só mais um filme de super-heróis" (já comentei aqui que não fico muito empolgada com filmes de super-heróis por estar muito saturado dos mesmos), mas depois de vê-lo, pensei "ainda bem que eu assisti"! Foi meio que o mesmo que Doutor Estranho, que eu não achava que seria tão bom e pá, me apaixonei. Pois é. Mas, enfim, é claro que eu recomendo 100% e espero que mais filmes como este sejam feitos, de verdade. ♥

Coco (Viva - A vida é uma festa) ★★★★★♥

Posso nem olhar que já começo a chorar, pohan ;_;

"Miguel é um menino de 12 anos que quer muito ser um músico famoso, mas ele precisa lidar com sua família que desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, ele acaba desencadeando uma série de eventos ligados a um mistério de 100 anos. A aventura, com inspiração no feriado mexicano do Dia dos Mortos, acaba gerando uma extraordinária reunião familiar." (sinopse retirada daqui)

Esse filme. Ok, eu preciso me preparar psicologicamente para falar desse filme, porque as lágrimas que rolaram, os feels que foram sentidos, o amor que eu senti por essa animação não podem ser explicados exatamente em palavras. Devo começar dizendo que fui assisti-lo no cinema, e eu juro que saí do cinema chorando, entrei no banheiro na saída do cinema chorando, entrei numa cabine e continuei chorando e chorando por um tempão. Eu não conseguia parar de chorar, e acho que isso nunca tinha acontecido comigo antes por causa de um desenho. É. Bom, mas agora acho que eu já consigo falar sobre esse filme sem me desidratar hahahaha!

Bem, a animação em si, falando sobre a parte técnica, é simplesmente sensacional. Perfeita. Mas estamos falando da Pixar, então já era de se esperar, né? Mas, uma das coisas que achei fabulosas nele foi a criação de todo um universo no mundo dos mortos, seguindo lendas mexicanas, mas também colocando uma bela dose de fantasia que tornou aquilo tudo visualmente e em termos de roteiro muito bonito e incrível. Sério, é tudo muito bonito. E, bem, temos um tema central pelo qual eu sou apaixonada: música. Logo no começo, quando vi que o sonho do protagonista era se tornar um músico, e vendo a paixão que ele tinha pela música somado ao fato de sua família proibir isso dele, aí já viram. Foi aí que as lágrimas já começaram a rolar. Depois, temos a questão da família e temos um plot twist muuuuuito maravilhoso que eu não vou contar, mas que deu mais combustível para as minhas lágrimas rolarem hahahaha

Infelizmente, não posso falar muito sobre a história porque seria spoiler e eu realmente não quero estragar a surpresa de ninguém; e outra, eu quero que todo mundo veja esse filme. Tipo, todo mundo mesmo. TODO MUNDO. Assistam! De qualquer forma, eu amei o trabalho que foi feito em cima dele, o quanto podemos ver a dedicação com uma fidelidade à cultura mexicana, o carisma e desenvolvimento dos personagens (e as surpresas e plot twists!) e amei o final, aquele final. Puts. Deixa eu parar de falar aqui, porque, sério, lágrimas já estão querendo sair. Ok, isso está bem longe de ser algum tipo de resenha ou comentário razoável sobre o filme, mas eu juro que ele é maravilhoso e, como eu disse, deve ser assistido por todas as pessoas do universo. Com certeza está no meu coração como uma das minhas obras favoritas da vida! ♥♥

Man, os surtos. Desculpem, eu não sei nem o que dizer do meu drama todo. Maldito ascendente em câncer! Mas enfim, um beijo procês e até a próxima (que, aliás, é um post que já tá pronto, mas eu vou dar uma enrolada pra lançar mwahauhaua)! ;*